A Polícia Federal (PF) prendeu, na tarde desta segunda-feira (23), o secretário licenciado de Turismo de Paracuru, Ângelo Tuzzi, e o oficial aposentado da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Coronel Prado. A abordagem ocorreu na CE-085, nas proximidades do Íbis Hotel, em São Gonçalo do Amarante, quando os dois foram flagrados em um veículo com uma quantia significativa em dinheiro vivo.

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O veículo seguia de Fortaleza para o interior do estado. Durante as buscas no veículo, foram encontrados R$ 150.000,00 ocultados em uma sacola nos pés do passageiro, além de material de campanha, lista de eleitores, documentos e mídias. Havia indícios de crimes eleitorais antecedentes à situação flagrada, no contexto das eleições 2024.

Ângelo Tuzzi foi levado para a sede da Polícia Federal, onde disse ser o coordenador da campanha à reeleição do prefeito de Paracuru, Wembley Beim. Em seu depoimento, Tuzzi afirmou que o montante apreendido, deveria ser destinado à campanha do prefeito.

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Por meio de nota, a PF informou que os dois foram presos por lavagem de dinheiro. A investigação seguirá para a identificação dos demais envolvidos.

Confira fotos do material apreendido:

Leia nota completa:

"A Polícia Federal, na tarde desta segunda-feira 23/09, apreendeu R$ 150.000,00 e prendeu duas pessoas pelo crime de lavagem de dinheiro em São Gonçalo do Amarante/CE.

Após receber informações da população, policiais federais abordaram um veículo em São Gonçalo do Amarante/CE, na rodovia estruturante. O veículo suspeito seguia de Fortaleza para o interior do estado. Durante as buscas no veículo foram encontrados R$ 150.000,00 ocultados em uma sacola nos pés do passageiro, além de material de campanha, lista de eleitores, documentos e mídias. Havia indícios de crimes eleitorais antecedentes à situação flagrada, no contexto das eleições 2024.

A dupla foi presa em flagrante por lavagem de dinheiro e está a disposição da Justiça Eleitoral. A investigação seguirá para a identificação dos demais envolvidos. Os responsáveis poderão ser condenados a penas de até 10 anos de reclusão."