Ameaça e expulsão de moradores por facções se espalham por vários bairros da Capital
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Ameaça e expulsão de moradores por facções se espalham por vários bairros da Capital

Itaperi, Bom Jardim, Jangurussu, Barroso e José Walter são algumas comunidades onde as facções criminosas se estabeleceram após expulsar moradores

As ameaças dos criminosos se espalharam por várias comunidades periféricas da Capital

18/01/2018 7:37

Moradores de mais três bairros de Fortaleza estão sendo ameaçados de serem expulsos de suas casas se não pagarem “pedágios” a bandidos ligados a facções criminosas. As denúncias são veladas, já que as famílias são ameaçadas de morte pelos bandidos armados. Os criminosos espalham terro na perioferia e miram com mais intensidade nos residencias do programa habitacional do governo, "Minha Casa, Minha Vida". No bairro Itaperi, moradores estão sendo obrigados a pagar semanalmente uma “taxa” estabelecida pelos criminosos de uma facção. Já no Conjunto Maria Tomásia, no Jangurussu, a situação é ainda pior, as famílias estão recebendo ultimato para deixaram suas residências e se vêem obrigadas a obedecer a ordem dos delinqüentes. A mesma situação está sendo registrada na Comunidade 7 de Setembro, no bairro Bom Jardim. As três comunidades sofrem na pele o que já aconteceu, recentemente, em outros dois núcleos habitacionais da Capital, o condomínio Novo Barroso, conhecido como “Babilônia”, e o Barroso 2.  Nos dois locais a Polícia Militar mantém uma operação de ocupação 24 horas para evitar novos “despejos”. Quem foi expulso de casa pelos traficantes não voltou mais, mesmo diante da garantia que a Polícia deu de não sair da comunidade. A situação é grave no Conjunto Maria Tomásia, no Grande Jangurussu, onde os moradores estão sendo ameaçados diariamente, enquanto no Itaperi quem não pagara o “pedágio” corre o risco de morte, ter a casa incendiada e os filhos seqüestrados e assassinados. Facções A invasão das facções criminosas em diversos bairros de Fortaleza e da Região Metropolitana não é mais segredo para ninguém. No entanto, um novo componente apareceu no quadro da violência e insegurança. Além da matança diária, agora os traficantes e assassinos desses grupos criminosos passaram a expulsar as famílias de suas casas para fazerem das residências locais de esconderijos de foragidos da Justiça e depósito de armas, drogas e munição. No Barroso 2, três traficantes de drogas foram presos após ameaçar os moradores através de pichações nos muros das residências e pontos comerciais. Apavoradas diante da intimidação, muitas famílias decidiram abandonar suas casas e fizeram a mudança com escolta da PM. Na “Babilônia”, um condomínio construído com verbas do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, os apartamentos de muitas famílias  foram tomados pelos traficantes da facção Guardiões do Estado (GDE), a mesma organização criminosa que hoje domina a área do Conjunto Prefeito José Walter e instalou até portões e “olheiros” no Condomínio Cidade Jardim. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não se pronuncia oficialmente sobre o fato. Já nas redes sociais, o titular da Pasta, secretário André Costa, afirma que a Polícia Militar está realizando policiamento ostensivo e permanente nas áreas onde há notícias de ameaças aos moradores.

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