Médico veterinário morto por funcionário intercedeu para que acusado não perdesse o emprego
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Médico veterinário morto por funcionário intercedeu para que acusado não perdesse o emprego

O crime ocorreu durante uma carona concedida pela vítima

Foto: reprodução

17/07/2024 19:24

A 5ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza recebeu, nesta terça-feira (16), denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) contra Romualdo Sousa Barros, acusado de matar a tiros o pesquisador e médico veterinário, Saul Gaudêncio Neto, no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza. Romualdo foi denunciado pelo MPCE por homicídio qualificado e teria sido motivado por desavenças de trabalho. O réu deve responder ainda por tentativa de homicídio contra Mariana Mota, namorada da vítima, que também estava no veículo durante a ocorrência. O crime, que ocorreu durante uma carona concedida pela vítima, que era chefe dele, teria sido cometido por desavenças de trabalho.

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Segundo o MPCE, com base nas investigações da 7ª Delegacia do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), e que entendia que a demissão era iminente. Romualdo chegou a receber duas advertências formais e responsabilizava Saul e Mariana pelas advertências. No entanto, de acordo com o MPCE, que o acusado não sabia era que Saul havia intercedido para que ele não perdesse o emprego.

"Assim, de modo absurdo e injusto, o réu personificou todas as suas frustrações profissionais nos seus chefes imediatos, planejando o assassinato das vítimas como forma de se vingar por seus problemas no trabalho, ciente de que as chances de ser demitido eram reais e sua demissão era iminente. O acreditou que, eliminando as vítimas, poderia manter seu emprego, apesar de não refletir sobre suas deficiências profissionais", diz um trecho do documento.

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Ainda de acordo com o órgão, Romualdo trabalhava na Unifor há mais de 10 anos e que, inicialmente, tinha grande estima por Saul. O acusado, inclusive, convidou o professor para seu primeiro casamento. Além disso, a vítima chegou a ajudar financeiramente o suspeito e sua família, providenciando alimentação, compra de medicamentos e apoio no período em que um dos filhos do denunciado passou por procedimento cirúrgico.

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