Militares invadem palácio presidencial na Bolívia em tentativa de golpe de Estado
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Militares invadem palácio presidencial na Bolívia em tentativa de golpe de Estado

Governo brasileiro condenou tentativa de golpe militar na Bolívia

(Foto: reprodução/vídeo)

26/06/2024 19:28

Militares bolivianos cercaram o Palácio Quemado, sede do governo boliviano, nesta quarta-feira (26), em uma tentativa de golpe de Estado. A tentativa de golpe militar foi confirmada pelo general Juan José Zúñiga, apontado como líder do movimento. O comandante do Exército se deslocou para o local em um tanque de guerra e tentou entrar no local usando um veículo blindado.

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"Os três chefes das Forças Armadas vieram expressar nossa consternação. Haverá um novo gabinete de ministros. Certamente as coisas mudarão, mas nosso país não pode mais continuar assim", disparou Zuñiga em entrevista a repórteres na Praça Murillo, próximo ao palácio presidencial. "Parem de destruir, parem de empobrecer nosso país, parem de humilhar nosso Exército", completou.

Pouco antes da movimentação, o presidente da Bolívia, Luis Arce, denunciou, por meio das redes sociais, uma "movimentação irregular" do Exército e exigiu o respeito à democracia. O ex-presidente boliviano, Evo Morales, acusou Zuñiga de dar um golpe de Estado e anunciou uma paralisação geral, incluindo uma convocação para bloquear estradas.

Posição do Brasil

O Governo Federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, divulgou, nesta quarta-feira (26), uma nota oficial condenando "nos mais firmes termos" a tentativa de golpe de estado em curso na Bolívia, que envolve mobilização irregular de tropas do Exército. Segundo o ministério, a ação é uma clara ameaça ao Estado democrático de Direito no país.

"O Governo brasileiro manifesta seu apoio e solidariedade ao presidente Luis Arce e ao governo e povo bolivianos. Nesse contexto, estará em interlocução permanente com as autoridades legítimas bolivianas e com os governos dos demais países da América do Sul no sentido de rechaçar essa grave violação da ordem constitucional na Bolívia e reafirmar seu compromisso com a plena vigência da democracia na região", diz a nota.

Segundo o Itamaraty, esses fatos são incompatíveis com os compromissos da Bolívia perante o Mercosul, sob a égide do Protocolo de Ushuaia.

Mais cedo, o presidente Lula defendeu a democracia na região. "Como eu sou um amante da democracia, eu quero que a democracia prevaleça na América Latina. Golpe nunca deu certo", disse.

Assista ao vídeo:

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