Guimarães solta o verbo contra aliados e Governo Lula em reunião
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Guimarães solta o verbo contra aliados e Governo Lula em reunião

Líder da gestão Lula na Câmara, depois, teve de se explicar

José Guimarães

14/06/2024 9:55

O líder do Governo Lula na Câmara, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), não poupou críticas aos aliados e ao próprio Governo Federal em um encontro interno virtual do PT chamado "Conjuntura atual e relação com o Congresso" promovido pela CNB (Construindo um Novo Brasil), principal corrente interna do partido. A informação é do jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira (14), que teve acesso a trechos gravados da reunião.

"Tenho que me relacionar com toda a Casa, não é uma tarefa fácil, é um negócio muito doloroso. Tem dia que eu não consigo dormir por conta da tensão, da faca no pescoço e tudo mais que muitas vezes acontece nos bastidores aqui dentro [do Congresso] para a gente apoiar, aprovar as matérias de interesse do governo", disse Guimarães.

Segundo o jornal, Após as críticas, Guimarães procurou o Palácio do Planalto para se justificar e disse ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), responsável pela articulação política do governo no Congresso, que suas falas não eram direcionadas à pasta comandada por ele.

No encontro virtual, o cearense também afirmou que existe um "não comprometimento" dos partidos que integram a base de apoio a Lula no Legislativo, o que tem levado o Executivo a uma série de reveses nas últimas semanas.

Guimarães falou mais: "falta ao governo um comando político mais estrategicamente centralizado, que possa dirigir a relação com a sociedade, a relação com o Congresso e a relação com os entes federados".

Entenda

O líder do governo na Câmara afirmou à Folha que a reunião da CNB era um debate interno, de balanço e de reorganização da tendência. Ele disse que sua fala foi feita a partir da análise de "vários dirigentes cobrando maior interação do governo com os estados e com o PT".

"Afirmei que é necessário reconstruir a governabilidade, afinar a governabilidade, porque é difícil aqui. Nem todos que estão participando do governo apoiam integralmente o governo. É necessário o governo ter centralidade política nas ações. O governo precisa se comunicar melhor frente a tudo que entrega e à pouca incidência ao nível de aceitação popular", disse.

Também disse que não falou sobre pessoas, mas "da necessidade de fazer ajustes na base e na relação do governo com os estados, com todos os entes federados".

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