Prefeito de Salitre, servidores e empresários são alvos de operação da Procap
PORTALCN71-740x90_TAUApx1-
SS-19824---BANNERS-CAMP-EDUCAR-SESC---970X120
Hidrogenio verde e o combustivel do futuro

Prefeito de Salitre, servidores e empresários são alvos de operação da Procap

Suspeita de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro

Dorgival Pereira Filho, conhecido como Dodó de Neoclides

01/02/2024 12:36

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), com apoio da Polícia Civil, como o CN7 já havia noticiado mais cedo, deflagrou na manhã desta quinta-feira (1º) a operação “Aves de Rapina”. Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza, Salitre, Quixelô, Solonópole, Iguatu e Cajazeiras/PB. Os alvos foram o prefeito de Salitre, Dorgival Pereira Filho (conhecido como Dodó de Neoclides), o chefe de gabinete, Dorgivan Pereira da Silva, a secretária da Administração, Dorisvalda Pereira Filha, o secretário de Educação, Renato de Sousa Lima, e a ex-tesoureira do município Andressa Sousa Silva, além de empresários do ramo de locação de veículos e outras pessoas físicas e jurídicas ligadas ao caso.

A investigação da Procap apontou indícios de um suposto esquema de desvio de valores, a partir de contratos irregulares firmados pela Prefeitura de Salitre e empresas de locação de veículos. O MP apurou indícios de pagamentos em espécie feito pelo Município, sem registros formais. Os valores eram remetidos a várias contas bancárias de postos de combustíveis e agentes públicos, além de pessoas que não faziam parte do contrato. Também foram constatados indícios de lavagem de dinheiro, uma vez que os valores retornavam para os gestores públicos por intermédio dos postos de combustíveis. Os contratos investigados chegam R$ 3.920.156,00.

Na operação, foram apreendidos aparelhos celulares, documentos na sede da Prefeitura e cerca de R$ 67 mil em espécie na casa de um dos investigados. Um dos investigados foi preso em flagrante, em Iguatu, pelo porte ilegal de arma de fogo. A Justiça autorizou ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos para aprofundar as investigações.

Os suspeitos podem responder pelos possíveis crimes de corrupção, fraude em licitações, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

LINKS PATROCINADOS