Operação da PF apura fraude no INSS com prejuízo de R$ 2,5 milhões
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Operação da PF apura fraude no INSS com prejuízo de R$ 2,5 milhões

As penas máximas somadas podem chegar até 24 anos de prisão

Reprodução

21/12/2023 8:08

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21) em Iguatu, a Operação Intraneus. O objetivo é combater fraudes praticadas contra o Instituto Nacional do Seguro (INSS). Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 25ª Vara Federal do Ceará. A operação apura o crime de estelionato previdenciário, além de outros que sejam descobertos com o aprofundamento das investigações.

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Os trabalho investigativo foi iniciado a partir do compartilhamento de informações do Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social do Ceará (NUINP), atuando em colaboração com a Polícia Federal em Juazeiro do Norte. Segundo a Polícia Federal, foram identificados fortes indícios de diversas concessões indevidas de benefícios previdenciários, com a participação de servidor do INSS, que também é advogado e de um presidente de Sindicato de Trabalhadores Rurais, que resultaram em um prejuízo de mais de R$ 2,5 milhões para os cofres públicos.

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A PF aponta que após a concessão indevida, empréstimos consignados eram contraídos por alguns titulares dos benefícios para realizar o pagamento da propina aos autores do ilícito. Vale destacar que um dos supostos envolvidos, ostenta, na internet, um alto padrão de vida, contando com mais de um milhão de seguidores em sua rede social.

A ação contou com a mobilização de Policiais Federais e servidores da Coordenação de Inteligência da Previdência Social (COINP). Há 23 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário.

Os supostos autores do fato podem responder pelo cometimento, em tese, dos crimes de estelionato previdenciário, lavagem de dinheiro e organização criminosa, as penas máximas somadas podem chegar até 24 anos de prisão. As investigações seguem com a análise do material apreendido. O nome da operação (Intraneus) se refere a uma expressão jurídica utilizada na área da Administração Pública.

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