MPCE ajuíza ação contra falso médico por fraude e falsificação de documentos em Baturité - Cn7 - Sem medo da notícia
Hidrogenio verde e o combustivel do futuro

MPCE ajuíza ação contra falso médico por fraude e falsificação de documentos em Baturité

Ele é acusado de trabalhar ilegalmente como médico

05/07/2023 9:52

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) entrou com uma ação contra Thiago Celso Andrade Reges, conhecido como "falso médico", nesta terça-feira (04). Ele é acusado de trabalhar ilegalmente como médico em Baturité e outras cidades do Ceará.

O Inquérito Civil iniciou em 11 de abril de 2023, depois que veículos de comunicação divulgaram informações sobre as atividades desse "falso médico". As investigações conduzidas pelo MPCE revelaram que Thiago Reges foi contratado pela Secretaria da Saúde de Baturité para atuar em instituições públicas de saúde, mas obteve seu registro no Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec) de forma fraudulenta. Ele falsificou diplomas de ensino superior e de revalidação, o que lhe permitiu obter o registro em 7 de julho de 2020.

A partir desse momento, o acusado passou a exercer ilegalmente a medicina, colocando em risco a vida e a integridade física dos pacientes. Ele foi contratado após um processo de licitação na modalidade Pregão, por meio de um contrato entre a Prefeitura de Baturité e a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Nível Superior e Técnico de Saúde (Prosaúde).

Durante seu período de atuação em Baturité, Thiago Reges trabalhou nas unidades Equipe de Saúde da Família do "Jordão" e como plantonista da Unidade Municipal de Pronto Atendimento (UMPA), entre 27 de novembro de 2022 e 24 de março de 2023. Ele recebeu um total de R$ 28.281,79 pelo trabalho realizado, mediante depósito bancário. No entanto, as atividades desse "falso médico" foram interrompidas quando ele foi preso por exercício ilegal da profissão, além de outros crimes graves, como tráfico de pessoas.

A ação civil ajuizada pelo MPCE visa responsabilizar o acusado por seus atos. Além disso, o MPCE requer o ressarcimento do valor recebido ilegalmente, no montante de R$ 28.281,79, corrigido devidamente, e a inclusão do acusado no cadastro nacional de improbidade administrativa.

LINKS PATROCINADOS