PF desarticula organização criminosa que age contra a Previdência Social
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PF desarticula organização criminosa que age contra a Previdência Social

Os fraudadores utilizam informações para reativar benefícios previdenciários inativos

(Foto: reprodução/PF)

15/06/2023 10:16

Na manhã desta quinta-feira (15), a Polícia Federal (PF), em conjunto com o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária- NUINP/CE, da Coordenação de Inteligência Previdenciária – COINP, do Ministério da Previdência Social, deflagrou a Operação Novo Oriente 327.

O objetivo é instruir um Inquérito Policial que investiga uma suposta organização criminosa responsável por instalar equipamentos eletrônicos em computadores de agências da Previdência Social, com o intuito de capturar senhas de servidores do INSS.

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Os fraudadores utilizam essas informações para reativar benefícios previdenciários inativos e realizar a liberação e contratação de empréstimos consignados de forma criminosa.

A investigação da PF foi aprofundada a partir do cumprimento de dois mandados de busca e apreensão no dia 14/06, na cidade de Novo Oriente/CE. Com a troca de informações com o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária - NUINP/CE, da Coordenação de Inteligência Previdenciária - COINP, surgiram indícios de que dois integrantes da organização criminosa investigada recrutaram uma estagiária do INSS e forneceram equipamentos para o esquema ilícito, com o propósito de reativar benefícios previdenciários de maneira ilegal. A dupla é alvo da operação Novo Oriente 327 e encontra-se foragida. A Polícia Federal está empenhada em capturar os dois investigados.

As condutas dos suspeitos podem configurar, em tese, os crimes de organização criminosa, falsidade e estelionato previdenciário, os quais acarretam penas que podem chegar a 30 anos de prisão.

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O nome da operação faz referência à cidade onde foram identificados os equipamentos clandestinos, instalados na respectiva agência da Previdência Social, assim como ao artigo do Código Penal que estabelece a responsabilidade penal daquele que, mesmo que temporariamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública com acesso aos equipamentos do INSS.

As investigações prosseguem com a análise do material apreendido, para identificar os demais membros da organização criminosa e individualizar as condutas envolvidas no esquema ilícito.

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