O Conselho de Ética aceitou a denúncia apresentada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), contra o senador Cid Gomes (PDT). O pedetista foi acusado por ofensa à honra. Em 2019, o ex-governador do Ceará chamou Lira, então líder do PP na Câmara, de "achacador". Ele comparou o deputado ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A representação foi aprovada nesta quarta-feira (14).

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Na época, Cid Gomes disse que o então líder do PP na Câmara, Arthur Lira, era um "projeto do futuro Eduardo Cunha". "O Eduardo Cunha original está preso, mas está solto o líder do PP que se chama Arthur Lira, que é um achacador, uma pessoa que no seu dia a dia a sua prática é toda voltada para a chantagem, para a criação de dificuldades para encontrar propostas de solução", disse o pedetista.

Após a fala, Arthur Lira acionou o Conselho de Ética do Senado, alegando que o ex-governador "abusou a imunidade parlamentar". O presidente da Câmara anexou na denúncia diversas notícias jornalísticas repercutindo o caso. Lira alegou que Cid atacou sua honra e sua imagem com as ofensas. "O senador proferiu palavras injuriosas ultrapassando todos os limites e incorrendo em flagrante quebra de decoro parlamentar", avaliou o deputado.

O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi sorteado para ser o relator do processo.

Mais denúncias

Além de Cid Gomes, foram aceitas petições contra os senadores Chico Rodrigues (DEM-RR), Jorge Kajuru (Sem partido), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Randolfe Rodrigues (Sem partido).

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