O senador Cid Gomes voltou a negar sua saída do PDT. O parlamentar afirmou estar "entusiasmado" e "animado" dentro do partido e manifestou a vontade de assumir a presidência da legenda. As declarações foram dadas em entrevista nesta sexta-feira (5), após reunião do Consórcio Nordeste, realizado no Centro de Eventos, em Fortaleza.

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"Zero plano. Ao contrário, estou cada dia mais motivado no PDT. Ocupo hoje a liderança do PDT no Senado, feliz, animado, entusiasmado com essa responsabilidade. Tenho um desejo, acho que não por vaidade pessoal, acho que represento hoje o sentimento majoritário do PDT aqui, no Ceará, em relação aos assuntos cearenses, e tenho a pretensão de vir a presidir o partido. Quem tem essa motivação, obviamente não está pensando em sair", afirmou.

Cid Gomes comentou sobre a ida do prefeito de Aracati, Bismarck Maia, para o Podemos. O senador afirmou que foi um "sacrifício" para somar mais um partido ao "arco de alianças" do grupo político. Ele citou como exemplo a saída de Zezinho Albuquerque, deixou o PDT rumo ao PP e posteriormente aproximou os partidos. "É um sacrifício necessário para que a gente tenha um partido no nosso arco de alianças. Já perdemos o Zezinho (Albuquerque) que hoje preside o PP. Você perde um quadro para trazer um conjunto de outras pessoas. Não há nada de novidade. Está dentro do nosso esforço histórico, tradicional, no Ceará. Não somos daqueles que acham que há só um partido no poder", explicou.

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O senador negou a saída de novos nomes do PDT e defendeu a manutenção de todos os quadros do partido. Um dos nomes especulados para deixar o partido é o do presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, que foi classificado por Cid como um "excelente quadro". "No que depender de mim, todos os quadros do PDT ficarão no PDT. E se a gente conseguir trazer mais alguns será o meu esforço. Foi, é e será", disse.

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