O Instituto Compartilha emitiu nota, nesta terça-feira (24), repudiando a informação de que seria um dos próximos alvos da Polícia Federal sobre esquema criminoso envolvendo desvios de recursos públicos federais na contratação de médicos e enfermeiros e até ambulâncias em municípios do Estado.

A PF, na última sexta-feira (20), deflagrou a "Operação Dor Fantasma 2", em que cumpriu 3 mandados de busca e apreensão com o objetivo de apreender documentos e mídias para esclarecer elementos já coletados na primeira fase.

Em tempo

O Instituto Compartilha faturou R$ 235.757.235, 00 entre os anos de 2021 e 2022. Esses gastos foram realizados em 17 municípios do Ceará.

Em tempo II

No último dia 20, o alvo da investigação foi a Pró-Saúde, que embolsou R$ 68.699.763,04 em 13 municípios cearenses.

Confira

Nota pública de repúdio à difamação do Instituto Compartilha e de seus trabalhadores

O Instituto Compartilha e sua comunidade de profissionais, que há 65 anos contribuem com importantes serviços no campo da saúde pública, manifestam profunda indignação pela forma desrespeitosa e desprovida de embasamento sobre supostas irregularidades na prestação de serviços de saúde aos municípios cearenses.

As postagens, além de carecer de argumentação consistente, componente essencial para um debate democrático qualificado, trazem conteúdos publicados pelo autor que abusam de adjetivos e juízos de valor sem nenhuma sustentação na tentativa de distorcer a atuação do Instituto Compartilha.

A instituição está – como sempre esteve, conforme sua trajetória pública comprova – aberta a críticas e ao debate qualificado. Contudo, jamais deixaremos de exigir respeito ao trabalho desenvolvido pelos profissionais desta casa que se dedicam todos os dias a melhorar as condições de saúde de milhares de cearenses e que o fazem para termos um país mais justo.

Os trabalhadores do Instituto Compartilha têm profundo orgulho por integrar esta instituição a serviço da vida e da saúde do povo cearense.

Por isso, o Instituto Compartilha reitera seu repúdio frente às atividades desse tipo de imprensa irresponsável, que minimiza a publicação de outros pontos de vista e cria armadilhas em sua narrativa para provocar a fúria e a indignação seletiva da população.