Caco Ciocler relembra sua estreia na TV em “O Rei do Gado”
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Caco Ciocler relembra sua estreia na TV em “O Rei do Gado”

Novela será reprisada no "Vale a Pena Ver de Novo" a partir de 07 de novembro

Jeremias Berdinazzi (Caco Ciocler). Foto: TV Globo / Jorge Baumann

27/10/2022 20:22

Quando conseguiu um papel para participar da primeira fase de “O Rei do Gado”, que irá ao ar no “Vale a Pena Ver de Novo” a partir de 07 de novembro, Caco Ciocler entendeu que aquela era a grande oportunidade de deslanchar na carreira de ator. Ele conciliava o teatro com os estudos na faculdade de engenharia química, e tinha acabado de saber que seria pai. Por isso, agarrou sua estreia na TV com unhas e dentes.

“Eu estava em uma encruzilhada de vida, sabe? Ia ter de sair da casa dos meus pais, constituir família, ainda na faculdade, sem perspectiva de conseguir me sustentar, sustentar uma família. Então esse convite para “O Rei do Gado” foi uma revolução, foi o universo dizendo “vai lá, vai lá que eu te seguro”. Foi muito importante para mim essa novela, tinha que dar certo, eu tinha que arrasar porque era a chance de conseguir ter uma carreira, de conseguir viver disso. E eu fui premiado como ator revelação pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), tive já o primeiro trabalho super reconhecido, foi um trabalho muito marcante, uma entrada pela porta da frente”, relembra Caco.

Na trama de Benedito Ruy Barbosa, Caco interpreta Geremias, o terceiro filho de Giuseppe Berdinazi (Tarcísio Meira) e Marieta (Eva Wilma). É irmão de Bruno (Marcello Antony), Giácomo (Manoel Boucinhas) e Giovanna (Letícia Spiller). Após a morte do irmão Bruno na guerra e, mais tarde, do pai, sua ambição o leva a tomar atitudes cruéis. Na segunda fase, o personagem é vivido por Raul Cortez.

O ator relembra o intenso processo de preparação para a novela e a generosidade do veterano com quem dividiu o papel. “Fizemos um laboratório na fazenda onde gravamos, andando a cavalo, plantando, colhendo café, trabalhando a terra, usando o figurino, comendo nas marmitas que a gente comeria em cena. Estudamos o sotaque com uma professora italiana. O Raul foi visitar a gente nessa preparação e eu lembro que falei: “Raul, eu preciso fazer você” e ele, um gênio né, foi muito generoso, e falou: “Não, eu tenho que me adaptar ao que você está fazendo, porque você vem antes de mim”. Eu sentia uma obrigação muito grande de arrasar porque a minha vida dependia daquilo, daquele momento de muita transformação, e a sensação que eu tenho é de que eu usei os meus truques todos para dar certo”, conta.

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