Praia de Jericoacoara sofre com grande quantidade de algas na orla - Cn7 - Sem medo da notícia
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Praia de Jericoacoara sofre com grande quantidade de algas na orla

Moradores reclamam há dois meses

Turistas sofrem com mau cheiro de algas há dois meses (Foto: Reprodução)

13/08/2022 11:19

Em pouco menos de dois meses sem limpezas, a praia de Jericoacoara têm registrado altos índices de algas acumuladas na orla do município. Moradores e Turistas de região cobram da gestão municipal a limpeza do material que já se mostra de difícil remoção.

A situação tem chamado atenção da mídia cearense desde julho deste ano, quando o caso foi noticiado pela primeira vez. A Secretaria de Aquicultura e Pesca do município de Jijoca de Jericoacoara, por meio do titular da pasta, Danilo Menezes daSilva, informou que o tapete de algas compreende pelo menos um quilômetro da orla.

“Venho comunicar que a Secretaria de Aquicultura e Pesca, juntamente com a Prefeitura Municipal de Jijoca de Jericoacoara, está acompanhando de perto a situação das algas que estão em nossa orla em quantidade muito acima do normal neste ano, superando em toneladas a quantidade dos anos anteriores devido às mudanças climáticas”, declarou o secretário em nota.

“Estamos contando com uma equipe em prontidão para dar continuidade na retirada dessas algas, porém as marés ainda estão trazendo muitas delas dia após dia, tornando o nosso trabalho muito mais difícil. Para além disso, estamos empenhados em resolver essa questão da melhor maneira possível e contamos com a ajuda e compreensão de todos”, complementou o representante municipal.

A prefeitura já tem autorização do Ministério do Meio Ambiente, através do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A autorização se faz necessária por se tratar de uma área de preservação nacional.

O Ministério recomendou que o material fosse descartado na área do Parque Nacional de Jericoacoara, logo após a Duna do Pôr do Sol.

Apesar disso, Danilo Menezes afirmou que a expressiva quantidade de algas acumuladas no local, tem se mostrado um desafio para os trabalhadores do local.

“Vira um tapete como se fosse de grama, gruda na areia, e para tirar, é impressionante, como se fixa no chão, a máquina quase não consegue arrancar. Eu coloquei duas caçambas para trabalhar e um trator; uma das caçambas quebrou porque não conseguiu suportar o peso”, relatou o gestor.

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