Pistoleiro cearense envolvido no assassinato de radialista é morto em Tocantins
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Pistoleiro cearense envolvido no assassinato de radialista é morto em Tocantins

Wanderley Nogueira (à direita) estava foragido do Ceará há 14 anos

18/10/2017 10:10

Mais um bandido foragido do Ceará é morto em outro estado brasileiro. José Wanderley dos Santos Nogueira, matador de aluguel temido na região do Vale do Jaguaribe, acusado de um “rosário” de crimes de pistolagem e assaltos, tombou sem vida num confronto com a Polícia Militar em Tocantins, na Região Centro-Oeste. Entre seus crimes no Ceará, o que vitimou o radialista Nicanor Linhares, há 14 anos na cidade de Limoeiro do Norte (a 203Km de Fortaleza). O bandido era um dos principais pistoleiros da região que compreende os Municípios de Limoeiro e Tabuleiro do Norte, além de São João do Jaguaribe. Foragido da Justiça do Ceará,  estava envolvido em roubo de cargas e assaltos no Tocantins. Na tarde do último sábado (14), José Wanderley Nogueira, o “Gordo” ou “Cabeção”, fugia da Polícia com seus comparsas após o roubo de uma carga de cigarros  estimada em R$ 400 mil, crime ocorrido no Município de São Bento do Tocantins (a 472Km de Palmas), mas foi cercado por patrulhas da Força Tática da PM. Depois de se esconder em um matagal, ele trocou tiros com a PM  nos arredores da cidade e ficou gravemente ferido. Ainda chegou a ser levado pela PM para o hospital local e transferido de ambulância para o Município de Araguatins, onde foi constatado o óbito. Somente nesta terça-feira (17), a informação sobre a morte do pistoleiro cearense em Tocantins foi confirmada pelas autoridades locais. “Gordo” era foragido da Justiça do Ceará desde junho de 2003, quando participou diretamente de uma pistolagem na cidade de Limoeiro do Norte. Em um crime de aluguel, e de motivação política, ele invadiu as dependências da Rádio Vale do Jaguaribe e matou com 11 tiros à queima-roupa, o radialista Nicanor Linhares.  Em seguida fugiu do estado e foi capturado cinco anos depois, em 30 de abril de 2008, na cidade de Marabá, no interior do Pará.  De lá também fugiu meses depois. Envolvidos foram mortos De 10 pessoas acusadas de envolvimento no assassinato do radialista Nicanor Linhares – entre mandantes, intermediários e executores – pelo menos quatro já morreram. O primeiro,  foi o pistoleiro José Roberto dos Santos Nogueira, o “Chico Orelha” que tombou morto numa troca de tiros com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, no dia 17 de outubro de 2004, no Município de Baraúnas (RN).  “Chico Orelha” também era acusado de uma chacina em que sete pessoas foram executadas em Limoeiro do Norte, na noite de 18 de setembro de 2003, três meses após a morte do radialista Nicanor Linhares na mesma cidade. O segundo, Francisco José de Oliveira Maia, o “Dedé da Fubica”, ex-presidiário, assassinado em 30 de  março de 2010, em Limoeiro do Norte. Ele teria dado fuga aos pistoleiros numa ambulância.  O crime ocorreu quatro meses após o acusado ter saído da cadeia. O terceiro, o matador de aluguel Nilson Osterno Maia, fuzilado em Limoeiro do Norte no dia 3 de junho de 2012, em Limoeiro do Norte. O quarto, o pistoleiro José Wanderley Nogueira, o “Gordo” ou “Cabeção”, em Tocantins, no último sábado (14 de outubro de 2017), numa troca de tiros com a PM, em São Bento do Tocantins (TO).

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