Neste sábado (14), os servidores da Atenção Primária à Saúde de Fortaleza, que incluem médicos, odontólogos, enfermeiros e profissionais de nível médio, realizam uma Assembleia Geral Extraordinária na sede do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindfort), no Centro da capital.

O intuito do encontro é deliberar sobre a resposta da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) à educação permanente, com possibilidade de decreto de estado de greve. A categoria está insatisfeita com a rejeição da SMS à proposta de uma minuta da atualização profissional elaborada pelas entidades sindicais da área da saúde.

A assembleia acontece depois que a SMS sinalizou que apartir do dia 1º de julho, os servidores retornarão às 40 horas assistenciais. O que segundo a categoria, deve prejudicar a realização de cursos e atualizações profissionais, o que poderia conturbar os atendimentos à população.

"Mais uma vez, em reunião na mesa setorial não houve acordo entre a proposta apresentada pela prefeitura e a proposta apresentada pelas entidades sindicais em relação à educação permanente, neste sentido, nesta assembleia, precisamos deliberar uma decisão conjunta e eficaz para resolver de vez essa questão", ressalta o presidente do Sindicato dos Médicos, Dr. Leonardo Alcântara. 

De acordo com o sindicato, a capacitação dos profissionais reflete diretamente na melhoria da assistência à população e é uma demanda constante dos trabalhadores da saúde.