Chefe de grupo criminoso é recambiado para o Ceará
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Chefe de grupo criminoso é recambiado para o Ceará

"Dino" desembarcou no Ceará nas primeiras horas desta quarta

(Foto: divulgação/SSPDS)

02/02/2022 19:37

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) trouxe para o Ceará, nesta quarta-feira (2), o preso Paulo Diego da Silva Araújo, também conhecido como "Dino". Ele foi preso em maio do ano passado, em São Paulo, suspeito de chefiar uma organização criminosa com atuação no narcotráfico. Além disso, ele é investigado por arquitetar ações criminosas contra o patrimônio público e privado no Ceará. "Dino" figurava no Programa Estadual de Recompensas da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

A prisão

“Dino” foi capturado, em maio de 2021, em uma residência na cidade de Salto, a 120 quilômetros de distância da capital paulista. O homem foi preso por policiais civis da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da PC-CE. No momento da abordagem, o homem tentou fugir, porém foi rapidamente contido pelos policiais civis. Com ele, foi apreendido um aparelho celular.

"O suspeito inicialmente não era alvo nessa operação, porém com o andamento das investigações, foi possível perceber o intenso trabalho dele dentro do grupo criminoso. Identificamos que ele era o responsável por determinar o cometimento de diversos crimes como homicídios e atentados", explicou o delegado Klever Farias, titular da Draco.

Histórico criminal

"Dino" responde a nove procedimentos policiais pelos crimes de roubo, roubo de carga, crime contra a fé pública, direção criminosa, furto qualificado, estelionato e por integrar organização criminosa, além de já ter sido condenado por tráfico internacional de drogas. Ele foi incluído na Lista de Recompensas da SSPDS em março de 2021. Ele é considerado chefe de uma organização criminosa com atuação em Fortaleza, além de ser partícipe no narcotráfico e de arquitetar ataques a prédios públicos no Ceará. Entre os crimes investigados, em que “Dino” aparece como suspeito, está o caso de um carro-bomba que foi deixado próximo à Assembleia Legislativa em 2016. A recompensa por informações que levassem à localização do suspeito era de R$ 7 mil.

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