Eunício Oliveira diz que não quer uma reforma política corporativa
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Eunício Oliveira diz que não quer uma reforma política corporativa

Eunício Oliveira

24/08/2017 12:54

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), informou nesta quinta-feira (24) que vai pautar de imediato, se preciso, a Proposta de Emenda à Constituição que estabelece cláusula de barreira aos partidos e termina com coligações partidárias nas eleições proporcionais. A PEC 36/2016 (PEC 282/2016 na Câmara) está numa comissão especial da Câmara e já foi aprovada anteriormente pelos senadores. Porém terá voltar ao Senado se os deputados modificarem a proposta. “Não podemos fazer uma reforma corporativa, que atenda aos interesses apenas daqueles que aqui estão ou que desejam entrar na política, mas que represente o sentimento da sociedade”, disse Oliveira. O senador cearense enfatizou que não é possível se viver num país com 50 partidos políticos que fazem coligações sem um mínimo de coerência. "Não podemos permitir coligações de partido de extrema esquerda com extrema direita. Nós vemos coligações esdrúxulas e, no dia seguinte das eleições, elas são extintas, num oportunismo e quem tem medo do eleitor", argumentou. Fundo Eunício Oliveira pediu bom senso aos parlamentares e criticou a proposta de criação de um fundo para financiar as eleições num momento que o país passa por grave crise econômica. "Não podemos buscar dinheiro novo para se criar um fundo. Se fosse num período normal da economia, tudo bem. A democracia tem que ser financiada. Mas num período em que o governo corta tudo e propõe aumento de imposto de pessoas físicas...Temos 14 milhões de desempregados. Vamos tirar dinheiro dessa gente que tem dificuldade de botar comida na mesa? Não sou contra o fundo por ser contra. Sou contra a forma. Se tem que criar um fundo, por que não buscar dinheiro já existente e que está sendo gasto com a política", pediu. Segundo o Estadão, entre as opções propostas pelo senador estão utilizar verbas de emendas parlamentares, parte dos recursos hoje destinados às fundações partidárias e da economia obtida com o fim dos programas políticos em rádio e TV.

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