O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a criticar as medidas restritivas dos governadores contra a Covid-19. "Governador que fechar seu estado e que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial", disse. Por outro lado, o chefe do Executivo Federal confirmou o pagamento do Auxílio Emergencial por mais "alguns próximos meses". As falas de Bolsonaro aconteceram durante evento de vistoria da duplicação da BR-222, em Caucaia.

Bolsonaro afirmou que não é possível tratar a economia e a pandemia da Covid-19 separadamente. "A politicalha do ‘fica em casa’ não deu certo e não vai dar certo. Vocês que pagam os impostos tem que ter a contraprestação desse serviço.", completou. O presidente agradeceu o acolhimento do povo cearense durante o cumprimento da agenda de eventos no Estado. "O Ceará não será esquecido por nós, o cearense mora em nosso coração", finalizou.

A comitiva de Jair Bolsonaro chegou em Fortaleza por volta das 16h30 e às 18hrs estava em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Novas restrições

No fim da tarde desta sexta-feira (26), o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou novas medidas restritivas com o intuito de evitar a disseminação da Covi-19 no Estado. Entre as novidades, estão a ampliação do Toque de Recolher, que agora passa a valer à partir das 20hrs, e a restrição de funcionamento de, no máximo, 30% da capacidade para templos religiosos e academias. Além disso, o comércio de rua vai funcionar até às 17 horas, de segunda à sexta.

As novas restrições entram em vigor a partir deste sábado (27) até o dia 7 de março.