Algoz da seleção brasileira na Copa de 1982, Paolo Rossi morre aos 64 anos
PORTALCN71-740x90_TAUApx1-
SS-155_24) - BANNERS PORTAIS CORRIDA-JORNAL DO CARIRI-970x120px
970 X 120 PX copy
Hidrogenio verde e o combustivel do futuro

Algoz da seleção brasileira na Copa de 1982, Paolo Rossi morre aos 64 anos

O ex-atleta deixa a mulher Federica Cappelletti e três filhos

Paolo Rossi sendo observado por Toninho Cerezo no jogo Brasil x Itália, na Copa do Mundo de 1982. (Foto: reprodução)

10/12/2020 11:38

Morreu na noite da última quarta-feira (9), aos 64 anos, vítima de um câncer no pulmão, o ex-atacante da seleção italiana, Paolo Rossi. O ex-atleta foi o algoz da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1982, disputada na Espanha. Na época, ele marcou os três gols da azzurra na vitória por 3 a 2 sobre o Brasil de Zico, Falcão e Sócrates.

A notícia da morte de Paolo Rossi foi divulgada em primeira mão pelo jornalista Enrico Varriale, da emissora de TV RAI, e em seguida pelo jornal "Gazetta dello Sport", o maior da Itália. O ex-atleta deixa a mulher Federica Cappelletti e três filhos: Alessandro, Maria Vittoria e Sofia Elena.

O velório do ex-atacante da seleção italiana e da Juventus (ITA) será realizado no próximo sábado (12), na Catedral de Vicenza, na Itália.

Por coincidência, Paolo Rossi, que foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo de 1982, faleceu exatamente uma semana depois que o argentino Diego Armando Maradona, eleito o melhor atleta do mesmo torneio, só que em 1986.

Marcado na história.. do Brasil

A seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1982, na Espanha, é, até os dias de hoje, considerada uma das melhores da história. Na formação, craques como Zico, Falcão, Sócrates, Toninho Cerezo e Júnior. E comandando todos eles, Telê Santana. Naquela época, a fórmula de disputa utilizada era diferente dos dias atuais. Haviam três fases, antes de chegar a semifinal.

Antes de começar o torneio, já havia uma grande expectativa sobre a seleção de Telê Santana, que reunia, em uma só formação, grandes nomes do futebol brasileiro. E o começo foi exatamente aquilo que se esperava. O Brasil "passou por cima" dos adversários com um futebol de "encher os olhos". União Soviética, Escócia e Nova Zelândia foram presas fáceis para Zico, Sócrates e Falcão.

Na segunda fase, o Brasil caiu no grupo C. Junto com ele, a Argentina, de Diego Maradona, e a Itália, de Paolo Rossi, que até então não havia marcado um gol sequer no torneio.

O primeiro confronto foi diante dos arquirrivais argentinos. Vitória incontestável por 3 a 1, com direito a expulsão de Maradona no fim da partida. O adversário seguinte seria a Itália, que havia feito uma péssima primeira fase, com três empates (contra Polônia, Peru e Camarões) em três jogos. Mas que iniciou a segunda fase com vitória sobre a Argentina por 2 a 1.

Os torcedores presentes no estádio de Sarriá, em Barcelona, viram uma das maiores zebras da história do futebol mundial. A Itália montou seu tradicional "ferrolho" na defesa, contando também com um Paolo Rossi inspirado e que resolveu desencantar exatamente naquele dia, marcando três gols. Posteriormente, o atacante ainda marcaria mais três vezes no torneio e levaria o título para casa, ao vencer, na final, a Alemanha Ocidental por 3 a 1.

LINKS PATROCINADOS