Integrante de torcida organizada é assassinado a tiros no Centro de Fortaleza

O crime aconteceu a dois quarteirões de onde outro torcedor foi assassinado em maio

Socorristas do Samu e policiais militares estiveram no local do crime

11/06/20 8:24

A Polícia vai investigar em Fortaleza a morte de mais um membro de torcida organizada de futebol. O crime aconteceu na noite desta quarta-feira (10) na zona Central de Fortaleza. O homem assassinado a tiros tinha uma extensa ficha criminal. Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já iniciaram a apuração do crime.

O assassinato teve como vítima Francisco Weyne Araújo da Silva, 31 anos, conhecido como “Lourinho”, membro da torcida organizada Cearamor. Era por volta de 20 horas, quando ele foi atingido a tiros na esquina das ruas Solon Pinheiro e Antônio Pompeu, Centro, a poucos metros do Complexo Militar da Polícia Militar, onde estão sediados o Comando do Policiamento da Capital (CPC), o Comando de Policiamento Especializado (CPE) e o Presídio Militar., entre outros órgãos da Corporação.

Mesmo sendo uma área central da cidade, com muita movimentação de pedestres e veículos, os assassinos conseguiram fugir sem que fossem identificados.  Patrulhas da 1ª Companhia do 5º Batalhão (1ªCia/5ºBPM) foram acionadas via Ciops e logo chegaram ao local e encontraram o homem ferido. Uma ambulância do Samu foi acionada e, ao chegar ao local, os socorristas logo constataram o óbito da vítima.

O corpo de Francisco Weyne será necropsiado na manhã desta quinta-feira (11) na Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).

Outro caso

No mês passado, outro membro da mesma torcida organizada foi assassinado também no Centro de Fortaleza. O crime aconteceu na noite de 14 de maio, quando Eldo Barbosa da Silva Filho, 31 anos, foi morto, a tiros, no cruzamento das ruas Solon Pinheiro e General Clarindo de Queiroz, situado a apenas dois quarteirões de onde ocorreu o homicídio na noite de ontem.

A Polícia não sabe, ainda, se os dois crimes têm conexão. A DHPP  investiga o crime em parceria com o 34º DP (Seccional Centro).

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